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Vila Real, Portugal
Podia escrever aqui muita coisa, mas nada seria tão certo e real como os pequenos desabafos aqui deixados... Desabafos de vida...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Simplesmente eu...



Que dizer sobre mim? Quando esta pergunta me é feita, a primeira imagem que aflui a minha mente é do conjunto de pessoas que me acompanharam ao longo da minha vida e me cativaram, tal como o Principezinho cativou a raposa perto de uma macieira. Acho que sou um pouco de cada uma dessas pessoas, com personalidade própria mas ainda assim um pouco delas, pois cadauma me obrigou a reflectir e a olhar para dentro de mim mesma e tentar encontrar-me.
Sou uma ‘miúda’ cativada pelo mundo, chega o cantar de um pássaro para arrancar um sorriso de deslumbramento. Mas ser capaz de me cativar pelo mais simples e natural também tem o reverso da medalha, os meus momentos de contemplação ás vezes duram mais tempo do que deviam e ás vezes também me desiludo. Que mais posso dizer sobre mim? Gosto de observar quem me rodeia, aprender a conhecer as pessoas apenas pelos gestos ou por aquilo que muitas vezes escapa à primeira vista, como diz o ditado português reformulado “um gesto ou um olhar por vezes valem mais que mil palavras”.
No que diz respeito às relações pessoais, gosto de ouvir os outros, independentemente da idade ou do estrato social mas tenho muitas dificuldades em falar de mim ou dos meus problemas, prefiro guardá-los para mim e reflectir sobre eles e faço-o, não por uma questão de egoísmo mas sim por pensar que todos nós temos problemas e que (infelizmente) nem sempre o que desabafamos fica numa conversa particular. Mesmo assim, gosto de arrancar um sorriso da cara mais sisuda ou tristonha, enfim, não gosto de ver ninguém triste.
A minha vida é conduzida pelos princípios em que acredito, de uma maneira quase sempre calma e coerente, mesmo que tenha de passar a vida a lutar para ter aquilo que quero! Mas é este facto que me faz sempre lutar e nunca desistir porque a satisfação de chegar aos meus objectivos por mim mesma é indescritível!
E claro, falta-me falar se calhar do mais importante e que me fez continuar neste curso quando não era a minha primeira opção: a minha paixão por crianças. Existem muitas pessoas que me questionam o porquê de continuar este curso quando o que gostava era de estar num laboratório entre tubos de ensaio e microscópios. Geralmente a resposta segue-se sempre a um sorriso de orelha a orelha e depois digo: ser educadora de infância é a oportunidade que Deus me dá de ser inocente e espontânea como elas (as crianças) e não há nada mais gratificante que acompanhar o crescimento de uma criança! E depois desta simples resposta quem me questiona geralmente fica de boca aberta e acaba por me chamar criança. Sim, nunca perdi o meu lado de criança, talvez por isso me cative com o mais simples que existe, como se fosse a primeira vez que olho para o mundo…



2 comentários:

Gui disse...

Incrível como tu sendo cada vez mais criança consegues ter cada vez mais um sentido maternal maior... consegues ser uma junção inacreditável de Jesus e Maria... madura e infantil, brincalhona e extremamente consciente ao mesmo tempo, tudo pelo amor do Pai... abisma-me esta tua ambiguidade na tua forma de ser...

Anônimo disse...

continua sempre a ser como tu es mulher e crianca es maravilhosa
beijos cristina