Encostei a cabeça na almofada, olhei para o tecto do meu quarto, cheio de estrelas, inspirei o incenso que invade o espaço… enfim, o meu cantinho de paz, e adormeci. De repente dei por mim num sítio que não conhecia, que não era o meu quarto, onde não havia estrelas nem incenso.
Levantei-me e comecei a andar, na esperança de encontrar algo que fosse capaz de reconhecer, algo de que lembrasse…mas nada e o meu peito começava a ficar cada vez mais apertado, numa sensação de opressão que cada vez me inquietava mais.
Finalmente cheguei ao cimo de uma encosta onde havia casas e tentei encontrar alguém que me pudesse dar informações sobre aquele sitio estranho mas andava e andava e ninguém parecia dar pela minha presença ali. Sem mais nada que pudesse fazer, sentei-me na base duma grande árvore à espera que alguém desse pela minha presença. Quem ia passando por mim parecia nem sequer dar pela minha presença, nem sequer olhavam para mim ou sequer para a árvore que me apoiava… Parecia que nem sequer existíamos! E quanto mais tempo passava naquele local foi dando conta de que naquele local raramente se falava…cada um embrenhado na sua vida sem olhar para quem estava ao lado ou para quem morava na mesma casa. Cada um só queria saber de si…e sempre de costas voltadas para a grande árvore…Senti-me cansada e tornei a fechar os olhos…
Acordei sobressaltada, olhei em volta e estava volta ao meu cantinho de paz. Olhei para o crucifixo, sorri e agradeci…
Agradeci-Lhe a oportunidade de viver num mundo onde a Sua presença se revela em tudo…onde a Sua sombra nos protege e os Seus braços nos acariciam o rosto quando tudo parece em vão… Agradeci-Lhe pela velha árvore que amparou o meu desespero naquele mundo frio e que alegra os meus dias neste mundo onde muitos podem admira-La.
Levantei-me e comecei a andar, na esperança de encontrar algo que fosse capaz de reconhecer, algo de que lembrasse…mas nada e o meu peito começava a ficar cada vez mais apertado, numa sensação de opressão que cada vez me inquietava mais.
Finalmente cheguei ao cimo de uma encosta onde havia casas e tentei encontrar alguém que me pudesse dar informações sobre aquele sitio estranho mas andava e andava e ninguém parecia dar pela minha presença ali. Sem mais nada que pudesse fazer, sentei-me na base duma grande árvore à espera que alguém desse pela minha presença. Quem ia passando por mim parecia nem sequer dar pela minha presença, nem sequer olhavam para mim ou sequer para a árvore que me apoiava… Parecia que nem sequer existíamos! E quanto mais tempo passava naquele local foi dando conta de que naquele local raramente se falava…cada um embrenhado na sua vida sem olhar para quem estava ao lado ou para quem morava na mesma casa. Cada um só queria saber de si…e sempre de costas voltadas para a grande árvore…Senti-me cansada e tornei a fechar os olhos…
Acordei sobressaltada, olhei em volta e estava volta ao meu cantinho de paz. Olhei para o crucifixo, sorri e agradeci…
Agradeci-Lhe a oportunidade de viver num mundo onde a Sua presença se revela em tudo…onde a Sua sombra nos protege e os Seus braços nos acariciam o rosto quando tudo parece em vão… Agradeci-Lhe pela velha árvore que amparou o meu desespero naquele mundo frio e que alegra os meus dias neste mundo onde muitos podem admira-La.
Um comentário:
É tão bom encontrar no mais simples quilo que de melhor existe... era lindo que todos abrissem assim os olhos para observar o mundo... que me dera poder fazê-lo como tu o fazes... seria tudo tão bem mais enriquecedor...
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